|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Iniciativa privada assumiu gestão do sistema elétrico em 1º de março
da Sucursal de Brasília
A gestão do sistema elétrico brasileiro é uma responsabilidade da
iniciativa privada desde o último
dia 1º de março, quando foi instalado o ONS (Operador Nacional
do Sistema Elétrico).
O ONS é uma espécie de cooperativa do setor que reúne geradores, transmissores e distribuidores
de energia elétrica.
Ele substituiu o GCOI (Grupo
Coordenador de Operações Interligadas), que tinha as mesmas funções de gestão e controle do sistema e era diretamente subordinado
à Eletrobrás -holding estatal do
setor elétrico.
Mesmo assim, a estatal ainda
participa do ONS, que tem 90 dias
para absorver integralmente todas
as funções do extinto GCOI.
"Nossas equipes ainda trabalham em conjunto", disse o presidente da Eletrobrás, Firmino Sampaio Neto.
A presença estatal no ONS também se dá por meio do seu conselho de administração.
O conselho é formado por sete
representantes das companhias
distribuidoras, quatro representantes das transmissoras e sete das
geradoras.
As atividades de transmissão e
geração de energia elétrica ainda
estão sob controle da União.
O diretor-geral do ONS é Mário
Santos, ex-coordenador do GCOI.
O centro de controle do ONS fica
em Brasília.
Por meio de sistemas computadorizados, os técnicos da entidade
podem monitorar todo o sistema
elétrico do país, identificando quedas de energia e problemas na distribuição.
Custo
Seu custo anual está estimado
em R$ 100 milhões pelos empresários do setor elétrico.
Os gastos de instalação da entidade estão sendo custeados pela
Eletrobrás, que espera um ressarcimento futuro dessas despesas.
A estimativa inicial é que o ONS
tenha cerca de 500 funcionários sediados em Brasília.
A Folha procurou ontem o diretor-geral do ONS, Mário Santos,
que também foi o coordenador do
GCOI.
Ele estava em Sergipe, na noite de
ontem, e não foi encontrado pela
reportagem.
Segundo o presidente da Eletrobrás, o sistema não apresentava
nenhum indício de blecaute quando sua gestão foi transferida para o
ONS, há pouco mais de dez dias.
Texto Anterior: Velas mantêm os bares funcionando Próximo Texto: Denúncias derrubam secretário de Pitta Índice
|