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Em MG, suspeito de matar detetive
leva 13 tiros e sua mãe é assassinada
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Suspeito de matar um detetive
da Polícia Civil de Minas Gerais,
em fevereiro, Valdeci Silva Rodrigues, 28, foi alvejado com 13 tiros
na noite de anteontem, em Belo
Horizonte, logo após ser solto. Ele
está internado em estado grave. A
mãe dele, Jovelina Rodrigues, 54,
que foi buscá-lo na delegacia, recebeu quatro tiros e morreu dentro de um táxi.
A Ouvidoria de Polícia informou ontem que expediu ofício à
Corregedoria da Polícia Civil pedindo a apuração desse episódio.
Rodrigues deixou a delegacia por
determinação judicial.
Rodrigues, sua mãe e a namorada dele, J.R., 27, que também o
acompanhava, pegaram um táxi
em frente à delegacia e foram seguidos por dois homens em uma
moto. Quando o táxi parou em
um semáforo, os homens dispararam vários tiros.
O taxista Adalberto Assis Ribeiro, 60, ficou ferido na perna levemente. A namorada de Rodrigues
foi a única que não foi atingida.
Ela disse que seu namorado já havia percebido que o carro estava
sendo seguido, pedindo ao taxista
para andar mais depressa.
A assessoria da Polícia Civil informou que a corporação não se
manifesta sobre casos em fase de
investigação. O delegado Elcides
Guimarães, que apura o caso, disse não ter ainda suspeitos.
Guimarães disse que vai solicitar o inquérito em que Rodrigues
é suspeito de matar o policial para
conhecer detalhes. J. negou que
seu namorado tenha envolvimento na morte do detetive.
Durante um assalto, o detetive
resistiu atirando. Os supostos
quatro assaltantes fugiram. Rodrigues foi preso em um hospital,
onde deu entrada com dois ferimentos a bala. Como o inquérito
ainda não foi concluído, passados
mais de 30 dias, ele foi solto.
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