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Pedido arquivamento de inquérito contra ex-chefe de polícia
Para a Promotoria, não há provas de que ele avisou subordinado sobre ação da PF no Rio
DIANA BRITO
DO RIO
O Ministério Público do RJ
pediu ontem à Justiça que arquive o inquérito contra o delegado Allan Turnowski, ex-chefe de Polícia Civil.
Ele era acusado de violação de sigilo profissional por
supostamente ter vazado informações a um inspetor investigado na Operação Guilhotina, da Polícia Federal,
deflagrada em fevereiro.
A operação prendeu policiais civis e militares acusados de desviar armas do tráfico, fazer parte de milícias e
vender informação sobre
ações da polícia, além de dar
segurança a jogos de azar.
Turnowski havia sido indiciado com base numa escuta
telefônica na qual aparecia
conversando com um inspetor que estava sendo investigado. No telefonema, diz a
PF, o delegado alertou o subalterno sobre a operação.
Ele sempre negou a acusação.
De acordo com o Ministério Público, não há provas de
que o ex-chefe da Polícia Civil tivesse conhecimento da
operação. Para o órgão, não
há nenhum indício de que tenha havido "contato do então chefe de polícia com os
supostos indiciados".
A Promotoria também
aponta que "outros alvos da
operação não foram presos e
não foram encontrados em
suas residências e, em momento algum, se supôs que
esses outros tenham sido informados por alguém".
Ainda segundo o Ministério Público, não faria sentido
Turnowski alertar por telefone um investigado que estava sendo monitorado. "Seria
ilógico que, sabendo que alguém é alvo de monitoramento, que se diga para a
pessoa através do telefone,
que ela está sendo monitorada", disse a Promotoria.
A Folha tentou contato
com Turnowski ontem, mas
ele não foi encontrado.
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