DA AGÊNCIA FOLHA

Em assembléia realizada ontem de manhã em Teresina, os policiais civis do Piauí decidiram manter a greve iniciada na segunda-feira mesmo com a decisão da Justiça que considerou o movimento ilegal.
Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado, Constantino Júnior, os grevistas não vão voltar ao trabalho enquanto não receberem uma proposta do governo estadual em relação a um aumento salarial da categoria.
A Polícia Militar pode aderir ao movimento, o que ficará decidido em uma assembléia a ser realizada na próxima segunda-feira.
O secretário da Comunicação do Piauí, Oscar Dória, disse à Agência Folha que, no final da tarde de ontem, o governador Wellington Dias (PT) pediu ao governo federal o envio de tropas do Exército para garantir a ordem no Estado após a decisão do comando grevista em continuar com a paralisação iniciada no começo desta semana.
Segundo o secretário, como não havia até ontem uma previsão de acordo com os grevistas, o governo do Estado encaminhou um ofício ao Ministério da Defesa para que sejam deslocados homens do Exército para auxiliar à Secretaria da Segurança Pública a manter a segurança da população.
Em nota da Secretaria de Imprensa e Divulgação da Presidência da República, o governo federal confirmou, no início da noite de ontem, que o pedido do governo do Piauí será atendido, e que as Forças Armadas "deverão ser empregadas pelo prazo necessário para a superação da atual situação" do Estado.


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