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CRATERA DO METRÔ
IPT rebate críticas de consórcio sobre as causas do acidente
DA REPORTAGEM LOCAL
O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) rebateu
as críticas feitas pelo consórcio Via Amarela ao relatório
do instituto sobre as causas
do acidente nas obras do metrô de Pinheiros, em janeiro
de 2007.
O consórcio afirmou, na
segunda-feira, que a principal hipótese para a tragédia
-que deixou sete mortos-
está ligada ao trabalho geológico do IPT naquela região,
nos anos 90. Por isso, ainda
segundo as empresas, o documento traz clara tentativa
de defesa desse trabalho.
Por meio de nota, o IPT
disse que seu trabalho serviu
para as "referências" da concorrência pública para a contratação das empresas, mas o
próprio consórcio fez suas
pesquisas no local e poderia
corrigir eventuais falhas.
"No projeto executivo, foram realizadas mais sondagens pelo próprio CVA [consórcio], que também confirmaram o modelo consolidado. Entretanto, o CVA optou
pela adoção de parâmetros
simplificados que resultaram num projeto inadequado. Ainda que o modelo estivesse errado, o CVA teria a
prerrogativa de corrigi-lo",
diz trecho da nota. O consórcio não quis comentar.
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