São Paulo, terça-feira, 12 de agosto de 2008

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Montanha-russa do Hopi Hari pára e 24 ficam presos a 30 metros

Ocupantes só conseguiram deixar o brinquedo depois de 40 minutos; bombeiros do parque fizeram o resgate por uma escada lateral -ninguém se feriu

MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

Um carro de montanha-russa ficou parado a 30 metros de altura por 40 minutos na tarde de anteontem, no parque Hopi Hari, em Vinhedo (79 km de SP). As 24 pessoas que estavam no brinquedo foram resgatadas sem ferimentos.
O carro parou por volta das 12h45, pouco antes de chegar à altura máxima, de 40 metros. Bombeiros do parque retiraram as pessoas por meio de uma escada lateral do brinquedo. A ação levou 20 minutos.
A parada do brinquedo foi registrada pelo celular pelo contínuo Luiz Henrique Pereira, que estava na montanha-russa. Ele disse que cada ocupante recebeu dois vales que davam o direito a não enfrentar filas em outros brinquedos naquele dia.
Segundo Pereira, não houve pânico durante a descida. "Os bombeiros subiram e soltaram as travas que nos prendiam às cadeiras. Já tinha ido outras vezes nesse brinquedo e isso nunca havia acontecido."
O parque Hopi Hari informou, por meio da assessoria de imprensa, que o incidente foi uma "parada técnica", causada pelo acionamento de um sensor de segurança do aparelho.
De acordo com o parque, a montanha-russa dispõe de um mecanismo anticolisão, que pára automaticamente um dos carros quando o outro demora para deixar a plataforma.
A paralisação do brinquedo, segundo o parque, ocorreu devido a um procedimento de prevenção de acidentes, e não por falha mecânica. A montanha-russa foi avaliada por técnicos do parque e retomou a operação por volta das 14h30 de anteontem.

Investigação
Em setembro de 2007, Arthur Wolf, 15, morreu após passar mal em um brinquedo do parque. O jovem estava em um brinquedo chamado "Labirinto" -um corredor de 130 metros de extensão com salas, jogos de luzes, atores vestidos de monstros e gelo seco.
Um laudo do IML (Instituto Médico Legal) divulgado em dezembro de 2007 não esclareceu se o menino morreu por ter aspirado a fumaça usada na atração -uma das hipóteses para a morte.
As investigações ainda não foram concluídas. O parque negou responsabilidade no caso e informou que aguarda a conclusão das apurações.


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