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Depoimento é a única prova
da Reportagem Local
O depoimento do motoboy Batista é a única prova que a polícia
tem contra os soldados da Polícia
Militar Paulo de Tarso Dantas e
Sergio Eduardo Pereira de Souza.
Em seu depoimento, Batista afirma que sequestrou o garoto e o entregou a Dantas, que havia planejado toda a ação. O motoboy também afirma que Dantas deu os dois
tiros que mataram o estudante.
Após a morte, segundo Batista,
Dantas o teria obrigado a enterrar
o corpo no quarto de sua casa.
"O depoimento do motoboy é a
única prova que temos contra os
policiais. Temos também outras
evidências que ainda estamos investigando. Mas o depoimento é
uma prova forte, que permitiu que
eles fossem autuados em flagrante", afirmou o delegado Paulo Fortunato, do Diprocom.
Fortunato considera fundamental para a investigação encontrar
as mulheres de Batista e Dantas,
que estão desaparecidas desde sexta-feira passada, quando os acusados foram presos. O delegado não
descarta que elas estejam envolvidas no crime ou, pelo menos, na
ocultação do cadáver.
Dia do crime
A Folha apurou que, no depoimento que Batista prestou à polícia na terça-feira -o primeiro
após o encontro do corpo-, ele
afirmou que o garoto foi morto na
sexta, dia 29 de agosto, poucas horas após ter sido sequestrado.
Segundo ele, o assassinato teria
sido decidido por Dantas, que havia sido reconhecido por Ives.
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