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POLÍCIA MILITAR
Corregedoria assume apuração sobre tortura
DA REPORTAGEM LOCAL
O comando da Polícia
Militar estadual decidiu
transferir do 15º Batalhão
da PM de Guarulhos para a
Corregedoria do órgão a
investigação contra dois
PMs suspeitos de tortura.
Os policiais foram acusados por Renato de Brito,
24, William Silva, 28, e
Wagner da Silva, 25, presos por dois anos acusados
de violentar sexualmente
e matar Vanessa Batista de
Freitas, 22.
Os três foram soltos
após Leandro Basílio Rodrigues, 19, chamado pelos
policiais de "maníaco de
Guarulhos", confessar o
crime praticado em 2006.
Oficialmente, a PM informa que a mudança foi
feita para dar maior atenção ao caso.
Quando um PM é suspeito de irregularidade, a
apuração é feita por seu
batalhão, que, após a conclusão, encaminha o caso à
Corregedoria. Se a investigação apontar indícios de
ilegalidade, a Corregedoria abre um IPM (Inquérito Policial Militar). Se não,
arquiva o caso. A Corregedoria já abriu um IPM.
No último sábado, o coronel Wagner Pinto, chefe
do 15º BPM, defendeu
seus subordinados, o sargento Richardson Alcântara, 35, e o soldado Ezequiel Motta, 36, das acusações de tortura. "Até aqui,
não há indícios de tortura", disse. Os PMs estão
afastados preventivamente.
(KLEBER TOMAZ)
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