São Paulo, sexta-feira, 12 de setembro de 2008

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POLÍCIA MILITAR

Corregedoria assume apuração sobre tortura

DA REPORTAGEM LOCAL

O comando da Polícia Militar estadual decidiu transferir do 15º Batalhão da PM de Guarulhos para a Corregedoria do órgão a investigação contra dois PMs suspeitos de tortura.
Os policiais foram acusados por Renato de Brito, 24, William Silva, 28, e Wagner da Silva, 25, presos por dois anos acusados de violentar sexualmente e matar Vanessa Batista de Freitas, 22.
Os três foram soltos após Leandro Basílio Rodrigues, 19, chamado pelos policiais de "maníaco de Guarulhos", confessar o crime praticado em 2006.
Oficialmente, a PM informa que a mudança foi feita para dar maior atenção ao caso.
Quando um PM é suspeito de irregularidade, a apuração é feita por seu batalhão, que, após a conclusão, encaminha o caso à Corregedoria. Se a investigação apontar indícios de ilegalidade, a Corregedoria abre um IPM (Inquérito Policial Militar). Se não, arquiva o caso. A Corregedoria já abriu um IPM.
No último sábado, o coronel Wagner Pinto, chefe do 15º BPM, defendeu seus subordinados, o sargento Richardson Alcântara, 35, e o soldado Ezequiel Motta, 36, das acusações de tortura. "Até aqui, não há indícios de tortura", disse. Os PMs estão afastados preventivamente. (KLEBER TOMAZ)


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