São Paulo, sábado, 12 de setembro de 1998

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MEIO AMBIENTE
Decisão não teria sido a melhor
Greenpeace critica despejo de ácido

da Agência Folha, em Porto Alegre

O Greenpeace denunciou ontem que a decisão da Capitania dos Portos de Rio Grande (RS) de derramar ácido sulfúrico do navio Bahamas no mar não foi a melhor opção para evitar danos maiores ao meio ambiente.
O navio foi o responsável por um desastre ecológico no porto da cidade há duas semanas. Para evitar o risco de explosão do navio, a capitania decidiu por derramar a carga tóxica de 12 mil toneladas de ácido sulfúrico no canal que liga a lagoa dos Patos ao mar.
Havia, de acordo com o representante do Greenpeace no Brasil, Marcelo Furtado, outras alternativas mais adequadas para solucionar o problema da embarcação.
Furtado disse ter consultado técnicos nos EUA, na Suíça, em Cingapura e na Holanda. Todos citaram duas alternativas sem riscos ao meio ambiente: o repasse da substância tóxica para um tanque vitrificado (o vidro evita a corrosão do tanque) ou o reboque da embarcação para alto mar. Segundo o Greenpeace, as alternativas custariam entre R$ 3,6 milhões e R$ 12 milhões. (LÉO GERCHMANN)



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