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MEIO AMBIENTE
Decisão não teria sido a melhor
Greenpeace critica despejo de ácido
da Agência Folha, em Porto Alegre
O Greenpeace denunciou ontem
que a decisão da Capitania dos
Portos de Rio Grande (RS) de derramar ácido sulfúrico do navio
Bahamas no mar não foi a melhor
opção para evitar danos maiores
ao meio ambiente.
O navio foi o responsável por
um desastre ecológico no porto da
cidade há duas semanas. Para evitar o risco de explosão do navio, a
capitania decidiu por derramar a
carga tóxica de 12 mil toneladas de
ácido sulfúrico no canal que liga a
lagoa dos Patos ao mar.
Havia, de acordo com o representante do Greenpeace no Brasil,
Marcelo Furtado, outras alternativas mais adequadas para solucionar o problema da embarcação.
Furtado disse ter consultado técnicos nos EUA, na Suíça, em Cingapura e na Holanda. Todos citaram duas alternativas sem riscos
ao meio ambiente: o repasse da
substância tóxica para um tanque
vitrificado (o vidro evita a corrosão do tanque) ou o reboque da
embarcação para alto mar. Segundo o Greenpeace, as alternativas
custariam entre R$ 3,6 milhões e
R$ 12 milhões.
(LÉO GERCHMANN)
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