da Sucursal de Brasília

O horário brasileiro de verão vai adiantar novamente em uma hora os relógios em 13 Estados, a partir da 0h do dia 11 de outubro até a 0h do dia 21 de fevereiro, gerando uma economia de 1% no consumo de energia elétrica.
Essa economia corresponde a investimentos de R$ 812 milhões para a geração de 1.500 megawatts nesse período. Isso equivale à energia necessária para suprir o Distrito Federal durante 133 dias.
"Estamos adotando o horário de verão pela 14ª vez consecutiva por questão de racionalidade e não por ameaça de racionamento", disse o diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), José Abdo.
Segundo ele, o horário de verão será mantido mesmo com a privatização de todo o setor elétrico brasileiro.
Abdo disse que foram exigidas medidas preventivas das concessionárias do Estado do Rio de Janeiro, a Light e a Cerj, para que não haja a repetição dos blecautes verificados no último verão.
De acordo com a Aneel, o início do horário de verão serve para reduzir a demanda de energia elétrica no mês de outubro, quando sempre ocorrem as maiores taxas anuais de consumo.
O término é previsto para o terceiro domingo de fevereiro em razão do fluxo turístico estimulado pelo Carnaval e pelo verão.
O horário de verão será adotado em todos os Estados das regiões Sul (PR, SC e RS), Sudeste (RJ, MG, ES e SP) e Centro-Oeste (DF, MS, MT e GO). A Bahia é o único Estado do Nordeste que adotará o horário de verão.
O Estado do Tocantins é a exceção na região Norte.



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