São Paulo, domingo, 12 de novembro de 2006

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Aluna troca Engenharia na USP pela FAB

DO ENVIADO A GUARATINGUETÁ (SP)

Quem já trabalha no controle de vôo não hesita em reclamar da falta de condições adequadas da atividade, incluindo a ausência de pausas obrigatórias e das condições salariais.
Um profissional da área não costuma ganhar, no país, em média, muito mais de R$ 2.000 -contra um valor quase dez vezes superior em alguns países da Europa.
Entre os que estudam, porém, a imagem é a de que tiraram a sorte grande. O curso de controle de tráfego aéreo é um dos mais disputados da Escola de Especialistas da Aeronáutica.
Leandra (nome fictício), 19, abandonou as aulas de engenharia na USP (Universidade de São Paulo) para ingressar na carreira militar, onde começou as aulas neste semestre para se tornar uma controladora de vôo.
"Foi bem mais fácil entrar na USP", afirmou a jovem, que, como quase todos, exalta a vantagem da estabilidade no serviço e da aposentaria integral.
Leandra simboliza a crescente predominância de mulheres entre os interessados no curso, cujos estudantes costumam ter entre 19 e 23 anos. (AI)


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