São Paulo, terça-feira, 12 de dezembro de 2006

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SAÚDE

Remédio para paciente crítico é interditado no Estado de SP

DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria Estadual da Saúde determinou ontem a interdição cautelar, no Estado de São Paulo, de todos os lotes do medicamento Expan 6% injetável, utilizado para aumentar o volume sangüíneo em emergências, como quando um paciente perde muito sangue. Um total de 29 pacientes do Hospital 9 de Julho, na capital, podem ter sofrido reações adversas por causa da droga.
O remédio foi inicialmente interditado em São Paulo pela prefeitura. A vigilância sanitária do município esteve ontem na distribuidora da droga, mas não achou estoque de amostras. Agora haverá buscas na sede da distribuidora, feitas pela vigilância de Osasco (Grande SP).
Segundo a secretaria estadual, 33 frascos do produto foram recolhidos no hospital para análise. A vigilância estadual analisará os prontuários dos 29 pacientes.
O diretor-clínico do hospital, Antônio Pignatari, confirmou ontem que ocorreram 5 mortes entre os 29 pacientes. Porém, de acordo com ele, investigações feitas pelo hospital apontam que as mortes não tiveram relação com o medicamento: todas as pessoas que morreram eram pacientes que estavam em estado grave.


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