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Mais empresas irão operar em Congonhas
Agência nacional de aviação redistribuirá permissões para pousos e decolagens; capacidade do aeroporto não será ampliada
A Total e a Air Minas já estão habilitadas para concorrer aos espaços, e há expectativa de que a Azul também participe
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Anac (Agência Nacional de
Aviação Civil) informou ontem
que novas empresas aéreas poderão operar em Congonhas no
início de 2010, a partir de uma
redistribuição de slots (permissões de pousos e decolagens)
usados por Gol/Varig e Pantanal e de slots que estão desocupados. Mas a capacidade do aeroporto não será ampliada.
Até o momento, só TAM,
Gol/Varig, Ocean Air e Pantanal voam do aeroporto central
de São Paulo. A Total e a Air Minas já estão habilitadas para
concorrer aos espaços, e há expectativa de que a Azul também participe, ainda segundo a
Anac. Os slots poderão ser usados em qualquer rota.
Das 412 permissões de pousos e decolagens que serão sorteadas em fevereiro, 317 são de
voos marcados para sábados e
domingos e que já estão, hoje,
desocupados por falta de interesse das empresas. Outros 34
slots são usados pela Gol/Varig
e 61, pela Pantanal.
A Anac afirmou que as empresas perderam o direito de
usar os slots por terem descumprido resolução da agência
que prevê que cada slot deve ser
operado com a regularidade
mínima de 80% dos voos previstos no prazo de 90 dias.
Thomas Müller, advogado do
escritório que conduz a recuperação judicial da Pantanal, afirmou que a empresa está recorrendo ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), depois de ter ganho em instâncias inferiores o
direito de manter os slots, e
perdido em decisão também no
STJ nesta semana.
Ele afirmou que os slots em
questão são usados parcialmente por conta da dificuldade
econômica da empresa e que os
demais voos são operados com
a regularidade esperada. Segundo ele, esta situação atípica
da empresa não está sendo considerada, assim como a decisão
do juiz da recuperação.
A Gol afirmou que seus slots
"eram usados inicialmente
apenas aos finais de semana, e
já estavam sem utilização há algum tempo. Portanto não representam nenhuma perda de
demanda para a companhia".
Congonhas é o aeroporto alvo de maior disputa entre as
empresas, segundo a Anac e o
Snea (Sindicato Nacional das
Empresas Aeroviárias) -tanto
por ter os horários de maior interesse esgotados, como por ter
preenchido os slots entre as
maiores companhias antes do
aumento do número de empresas aéreas com interesse de
voar a partir do aeroporto.
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