DA REPORTAGEM LOCAL

Trinta e nove dos 55 vereadores foram à Câmara ontem, em pleno recesso, para votar quatro projetos de interesse da prefeitura. Três tratam de iniciativas ligadas à habitação popular e um autoriza o "aluguel" das torres do Mercado Municipal para empresas.
O mais polêmico é o que autoriza a utilização de recursos do Fundo Municipal de Habitação para a criação do "bolsa-aluguel". Segundo o líder do governo, João Antonio (PT), com esse dinheiro a prefeitura poderá ser avalista de moradores de baixa renda.
O petista disse que uma das primeiras aplicações dessa nova bolsa será para beneficiar os moradores do São Vito, edifício muito degradado na região central que vai ser reformado pela prefeitura.
Os outros dois projetos de habitação são para a construção de cerca de 1.700 moradias exclusivamente para servidores públicos na região de Itaquera (zona leste).
No caso da concessão do uso das torres do mercadão, o projeto prevê um prazo de até 12 anos.
Foi aprovado um quinto projeto, de autoria da Mesa Diretora, reduzindo a gratificação dos PMs que fazem a segurança na Câmara. Eles recebem de R$ 1.135 a R$ 3.028 por mês, dependendo da patente. Agora, esse valor vai variar de R$ 516 a R$ 953.


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