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Alckmin substitui diretoria do metrô e tira irmão de Kassab
Marcos Kassab era diretor de planejamento e expansão; atual presidente também sairá
ALENCAR IZIDORO
DE SÃO PAULO
O governo Geraldo Alckmin (PSDB) fez uma reformulação no alto escalão das estatais dos transportes e tirou
da diretoria do Metrô um irmão do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM).
As mudanças foram anunciadas ontem pela Secretaria
de Estado dos Transportes
Metropolitanos, comandada
por Jurandir Fernandes.
Marcos Kassab, irmão do
prefeito paulistano, ocupava
um posto estratégico -de diretor de planejamento e expansão do Metrô- no governo de José Serra (PSDB).
Era responsável pelos
principais planos da companhia -que, conforme revelou a Folha no começo da semana, passou por uma revisão de prazos devido à avaliação da gestão Alckmin de
que boa parte das promessas
até 2014 não são factíveis.
Questionada, a secretaria
informou que Marcos Kassab, "como funcionário do
Metrô, será aproveitado pela
nova administração". Mas
não afirmou em qual cargo.
O governo Alckmin mudou todos os cinco diretores
do Metrô, já incluindo José
Jorge Fagali, que estava na
presidência da estatal.
No governo Serra, a presença dele no cargo esteve
ameaçada por conta de investigações sobre suposto
pagamento de propina da
multinacional Alstom, nos
anos 90, ao engenheiro Jorge
Fagali Neto, irmão dele.
O novo presidente do Metrô será Sérgio Henrique Passos Avelleda, advogado que
estava como presidente da
CPTM (Companhia Paulista
de Trens Metropolitanos).
Na CPTM, toda a diretoria
também mudou. O novo presidente é Mário Manuel Seabra Rodrigues Bandeira, que
já havia ocupado a função na
gestão anterior de Alckmin.
Desde 2009, ele era presidente da Prodesp (companhia estadual de processamento de dados).
O Metrô informou que "os
integrantes da diretoria anterior são antigos funcionários
de carreira" e que "agora retornam à condição anterior".
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