São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 2011

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Alckmin cobra ação contra impacto político

CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO

Sob pressão do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o secretário estadual de Energia, José Aníbal, faz malabarismo em busca de uma saída política para a crise energética no Estado.
A crise foi objeto de uma reunião no Palácio dos Bandeirantes.
Temendo o impacto político do apagão da última semana, que deixou cerca de 2,5 milhões de pessoas sem energia na capital paulista, Alckmin cobrou de Anibal uma ação mais incisiva sobre as empresas distribuidoras e transmissoras de energia.
O telefonema a Anibal aconteceu após uma conversa com alguns de seus principais colaboradores.
Na reunião, ele contou ter recebido o telefonema de um prefeito queixando-se da interrupção do abastecimento de água na cidade como consequência da falta de luz.
Contrariado, disse que a crise é debitada na conta do governador, ainda que o fornecimento de energia e sua fiscalização não sejam atribuição do Estado.
Antes de falar com Anibal, Alckmin consultou um ex-dirigente da Cesp (Companhia Energética de São Paulo) sobre as causas do apagão. Ouviu a avaliação de que o problema está na distribuição.

CRÍTICA
De acordo com interlocutores de Alckmin, o governador chegou a avaliar uma postura mais crítica ao governo federal.
Mas descobriu que, em meio ao emaranhado do setor elétrico, a Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo) tem um convênio com a Aneel para fiscalização das distribuidoras do Estado.


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