São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 2011

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FOCO

Uma em cada três rainhas de bateria de SP vem do Rio

DO "AGORA"

Neste ano, uma em cada três escolas do Grupo Especial de São Paulo "importou" do Rio de Janeiro sua rainha de bateria -o posto mais cobiçado do sambódromo.
Uma delas é Joana Machado, que reina pela primeira vez à frente dos ritmistas da X-9 Paulistana. Antes, o posto era de mulheres da comunidade. Ela ensaia ao menos uma vez por semana.
Também na ponte aérea, Gracyanne Barbosa se prepara para seu quinto ano como rainha da Império da Casa Verde. Diz que já foram mais de 30 viagens neste ano.
Ao menos outros cinco postos de madrinha da bateria ou de musa também receberão beldades do Rio.
A diversificação de sotaques é sinal da evolução do Carnaval paulistano, diz a historiadora Maria Apparecida Urbano. "São Paulo demorou muito para aceitar [as cariocas]", diz ela, "mas, hoje, sem elas não há mídia".
Para Paulo Sérgio Ferreira, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba, com cada vez mais visibilidade em seu Carnaval, a capital de SP ainda pode oferecer o que se tornou artigo raro no Rio: um posto de destaque.
Há oito anos entre São Paulo e Rio, Angela Bismarchi, madrinha da Nenê de Vila Matilde, diz que o Carnaval do Rio mudou muito. "Tem muita escola para a qual é preciso pagar para desfilar."


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