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Família diz que Paula Oliveira está no Brasil
Advogada foi condenada na Suíça por simular agressão
RENATA BAPTISTA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE
O pai da advogada Paula Oliveira, 28, condenada em dezembro na Suíça por ter enganado a Justiça local ao simular
um ataque neonazista, divulgou nota ontem chamando o
julgamento de Zurique de "processo kafkiano". Na nota, Paulo
Oliveira mantém a versão inicial da filha de que ela foi, sim,
agredida por neonazistas.
Paula está em Pernambuco
desde o início do mês descansando na casa de parentes. "Se a versão da polícia suíça estiver certa,
tratava-se de um caso médico, e
não policial; e, se a versão de Paula for a verdadeira, como ela até
hoje assegura, os responsáveis
pela agressão continuam impunes", diz a nota. Segundo ele, a filha não tem pendências com o
Estado suíço e o retorno ao Brasil aconteceu por vontade dela.
Em fevereiro do ano passado, a
brasileira afirmou ter sido espancada por supostos skinheads
e teve parte do corpo retalhado
por estilete. Ela disse ainda que
estava grávida e que havia sofrido um aborto.
Poucos dias depois, a polícia de
Zurique informou que ela não
estava grávida e sugeriu que ela
causou as feridas em si mesma.
Paula chegou a confessar que
mentiu, mas o advogado de defesa disse que o depoimento não tinha validade jurídica.
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