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Caso reacende discussões no Congresso
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O caso de Luziânia (GO) levantou ontem entre os membros do Congresso a discussão
sobre a necessidade de maior
rigor para crimes hediondos.
A progressão de pena concedida ao pedreiro Admar de Jesus, dias antes de ele começar a
cometer os crimes, repercutiu
entre deputados e senadores.
Há hoje ao menos 22 projetos na Câmara dos Deputados
sobre a progressão de pena.
O presidente da Comissão de
Segurança Pública, Laerte Bessa (PSC-DF), disse que a Casa
deverá analisar as propostas
que estiverem com a tramitação mais adiantada.
O deputado Marcelo Itagiba
(PSDB-RJ) é autor da proposta
que torna obrigatório o exame
criminológico no momento em
que o preso ingressa no sistema
penal, para que os casos de psicopatia possam ser identificados e isolados.
"Hoje, centenas de condenados estão de volta às ruas, numa
decisão quase que automática,
sem nenhuma avaliação psicológica e comportamental", afirma o parlamentar.
O presidente do STF, Gilmar
Mendes, disse que os crimes de
Luziânia devem provocar "uma
reflexão séria, uma autocrítica", de todos que participam do
sistema judiciário.
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