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São Paulo, sexta-feira, 13 de junho de 2003

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CAMPINAS

Campanha lançada hoje terá slogan Izalene É Zero

Greve de servidores assume tom político com ataque de sindicato

PAULO REDA
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS

Após a prefeita Izalene Tiene (PT) ter acionado a Polícia Militar para garantir a entrada dos servidores no paço durante a greve, que hoje completa um mês, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Campinas partiu para o ataque político ao governo.
Hoje será lançada uma campanha com outdoors, adesivos e camisetas, que terá como slogan Izalene É Zero. O mote faz referência ao reajuste zero para o funcionalismo, e também cria um trocadilho com o Fome Zero, programa federal de combate à fome.
É a primeira vez que o sindicato, coordenado majoritariamente por membros do PC do B, partido da base do governo, endossa um ataque político à administração petista em Campinas.
Ontem, pela primeira vez, a prefeita afirmou que a greve tem conotações "claramente políticas". "Em quase todos os setores da administração, os serviços já estão praticamente normalizados. Mas um grupo pequeno de grevistas insiste em arranjar formas de desgastar politicamente a administração", disse Izalene.
Segundo o secretário municipal de Gabinete e Governo, Lauro Camara Marcondes, o enfoque politizado da greve se tornou mais evidente depois que a proposta de consenso elaborada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), que previa o reconhecimento de perdas salariais de 14,45%, foi rejeitada pela assembléia dos servidores.
Ontem pela manhã, um cordão de isolamento montado por pelo menos 60 PMs garantiu o acesso ao paço de cerca de 350 servidores que queriam trabalhar.


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