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"Esse pessoal mente", diz sindicalista
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente do sindicato dos
motoristas e cobradores, Edivaldo Santiago, prometeu ontem novas manifestações em frente à
porta da SPTrans e até mesmo
uma nova greve da categoria caso
o projeto do novo modelo de
transporte coletivo público de São
Paulo seja aprovado.
"Esses atos são para resolver o
nosso problema, para tentar a solidariedade das autoridades para
resolver a nossa crise", disse.
Secretário nacional da Força
Sindical -cujo presidente, Paulo
Pereira da Silva, o Paulinho, é candidato a vice na chapa de Ciro Gomes (PPS) à Presidência, -Edivaldo negou qualquer motivação
política nos protestos. "[A manifestação" não tem caráter eleitoral. Tenho obrigação de defender
a minha categoria, pra qual fui
eleito presidente, e defender
bem", disse.
O sindicalista afirmou ainda
que não há mais como negociar
com o secretário Carlos Zarattini
(Transportes) e que não acredita
que o novo projeto, como diz Zarattini, não prevê demissões. "Esse pessoal mente. Eles já mentiram pra categoria", afirmou.
Santiago ainda responsabilizou
a Guarda Civil Metropolitana pela
confusão de ontem. Segundo ele,
os manifestantes "apenas reagiram" quando os guardas decidiram retirá-los da porta da
SPTrans. "Quando resistimos em
sair, eles [GCM" pegaram um extintor e deram um jato em todos
nós. Depois disso, o pessoal se revoltou, nem o almoço a guarda
respeitou".
Ele reagiu às críticas da prefeita
Marta Suplicy (PT), que chamou
o grupo de "bandidos". Segundo
o sindicalista, Marta deveria cuidar "um pouco do transporte coletivo", obrigando as empresas a
pagarem os salários em dia. "Se tivessem pago, não teria acontecido
isso". Ele ainda ameaçou processar a prefeita.
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