São Paulo, sábado, 13 de julho de 2002

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PANORÂMICA

AMBIENTE

Capivaras procriam e Ibama vai retirá-las das margens do rio Tietê, em SP
Primeiro as capivaras escaparam do Parque Ecológico do Tietê para as margens do rio de mesmo nome, onde encontraram alimento farto na vegetação e a tranquilidade da falta de predadores numa "selva de pedra" como a cidade de São Paulo. Resultado: procriaram rapidamente. Eram oito em 1999; três anos depois, são mais de 80.
Agora elas vão ter de deixar o habitat conveniente, porém inadequado, porque começam a correr um maior risco de morte e a colocar mais constantemente em perigo os cerca de 700 mil motoristas que trafegam diariamente pela marginal Tietê, uma das vias mais movimentadas da capital.
Desde anteontem, uma empresa contratada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) está levando os animais de volta ao parque, onde passarão por uma análise de saúde. Depois disso, eles serão encaminhados para criadouros.
O cronograma prevê 30 dias para que todas as capivaras sejam removidas das margens do Tietê. A fim de impedi-las de voltar, serão construídas barreiras físicas na altura da barragem da Penha. Os córregos do rio Tamanduateí passarão por um constante monitoramento.
Maiores roedores do mundo, as capivaras podem ser vetores de doenças graves como raiva e leptospirose. (DA REPORTAGEM LOCAL)

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