São Paulo, quarta-feira, 13 de julho de 2005

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VIOLÊNCIA

Ele corre risco de morte

Executivo reage a assalto e é baleado

DO "AGORA"

O gerente regional do laboratório de produtos farmacêuticos Schering do Brasil, em Curitiba (PR), foi baleado no braço direito e na cabeça, por volta das 19h30 de anteontem, quando voltava para o hotel Parthenon, em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo.
Testemunhas afirmam que dois homens tentaram assaltar o executivo, que reagiu e foi atingido.
Segundo Paulo Braz Pereira, gerente de comunicação da Schering, até as 23h de ontem o executivo, que é casado e pai de dois filhos (um de 5 e outro de 8 anos), permanecia internado em estado grave no Hospital Nove de Julho.
Na manhã de ontem, um ajudante-geral de 31 anos foi preso por porte de arma em um bloqueio da PM, na rua Verbo Divino, perto do hotel onde o gerente da Schering estava hospedado.
Segundo os PMs que o prenderam, o ajudante-geral estava em uma moto e teria jogado uma mala ao ver o bloqueio. Ele foi parado e, enquanto era revistado, um dos policiais achou a mochila que ele teria jogado. Dentro, os PMs encontraram um revólver 38.
O suspeito cumpria pena em regime semi-aberto no presídio de Franco da Rocha (Grande São Paulo) e alegou prestar serviços para uma igreja evangélica.
Segundo o delegado Reinaldo Vicente Castello, do 11º DP (Santo Amaro), o ajudante-geral foi reconhecido como autor dos tiros contra o executivo por dois colegas de trabalho da vítima.
Um representante comercial da Schering estava ao lado da vítima quando o crime ocorreu. Segundo ele, o acusado e outro homem, cada um em uma motocicleta, se aproximaram dos dois e exigiram os notebooks. O gerente regional teria se recusado a entregar o equipamento, tentou fugir correndo e foi perseguido por um dos motociclistas, que o derrubou e atirou duas vezes contra ele.
Depois dos disparos, o assaltante roubou o computador, celular, carteira e objetos pessoais.
O acusado não pôde falar com a reportagem. Mas, em seu depoimento para polícia, ele alegou ter chegado às 19h35 de anteontem no presídio, onde uma ficha de presença tem a sua assinatura.
A polícia tentará descobrir se a assinatura é verdadeira.


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