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VIOLÊNCIA
Ele corre risco de morte
Executivo reage a assalto e é baleado
DO "AGORA"
O gerente regional do laboratório de produtos farmacêuticos
Schering do Brasil, em Curitiba
(PR), foi baleado no braço direito
e na cabeça, por volta das 19h30
de anteontem, quando voltava
para o hotel Parthenon, em Santo
Amaro, na zona sul de São Paulo.
Testemunhas afirmam que dois
homens tentaram assaltar o executivo, que reagiu e foi atingido.
Segundo Paulo Braz Pereira, gerente de comunicação da Schering, até as 23h de ontem o executivo, que é casado e pai de dois filhos (um de 5 e outro de 8 anos),
permanecia internado em estado
grave no Hospital Nove de Julho.
Na manhã de ontem, um ajudante-geral de 31 anos foi preso
por porte de arma em um bloqueio da PM, na rua Verbo Divino, perto do hotel onde o gerente
da Schering estava hospedado.
Segundo os PMs que o prenderam, o ajudante-geral estava em
uma moto e teria jogado uma mala ao ver o bloqueio. Ele foi parado
e, enquanto era revistado, um dos
policiais achou a mochila que ele
teria jogado. Dentro, os PMs encontraram um revólver 38.
O suspeito cumpria pena em regime semi-aberto no presídio de
Franco da Rocha (Grande São
Paulo) e alegou prestar serviços
para uma igreja evangélica.
Segundo o delegado Reinaldo
Vicente Castello, do 11º DP (Santo
Amaro), o ajudante-geral foi reconhecido como autor dos tiros
contra o executivo por dois colegas de trabalho da vítima.
Um representante comercial da
Schering estava ao lado da vítima
quando o crime ocorreu. Segundo ele, o acusado e outro homem,
cada um em uma motocicleta, se
aproximaram dos dois e exigiram
os notebooks. O gerente regional
teria se recusado a entregar o
equipamento, tentou fugir correndo e foi perseguido por um
dos motociclistas, que o derrubou
e atirou duas vezes contra ele.
Depois dos disparos, o assaltante roubou o computador, celular,
carteira e objetos pessoais.
O acusado não pôde falar com a
reportagem. Mas, em seu depoimento para polícia, ele alegou ter
chegado às 19h35 de anteontem
no presídio, onde uma ficha de
presença tem a sua assinatura.
A polícia tentará descobrir se a
assinatura é verdadeira.
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