São Paulo, quinta-feira, 13 de julho de 2006

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Três vigias de empresas privadas são mortos em ataques na Baixada Santista

MARIANA CAMPOS
THIAGO REIS
DA AGÊNCIA FOLHA, EM GUARUJÁ E SÃO VICENTE

Três vigias de empresas privadas de segurança foram mortos na Baixada Santista em mais uma onda de ataques na madrugada de ontem. Gilton Alves dos Santos, 43, e Everson de Souza Silva, 28, trabalhavam para a GP (Guarda Patrimonial), uma das maiores empresas do litoral sul. Ambos atuavam fardados, desarmados e sem colete à prova de balas, em postos de serviço de bairros vizinhos do Guarujá. Santos era vigia do IML (Instituto Médico Legal) e Silva fazia a ronda no centro comunitário do bairro Morrinhos 2. Santos foi morto por volta de 0h, por três homens em duas bicicletas. Uma funcionária do IML disse que ouviu baterem no portão e que, ao atender, Santos foi alvejado. Havia cinco perfurações no portão do IML. O outro vigia da GP, Everson de Souza Silva trabalhava em um estacionamento, que conseguira abrir na cidade. Ele levou um tiro no abdome após ser abordado por dois homens que estavam a pé. O outro vigia morto, Adriano dos Santos Bezerra, 28, trabalhava para a Engeseg. Foi baleado por duas pessoas que passavam a pé pela avenida Thiago Ferreira, no distrito de Vicente de Carvalho. O supervisor de segurança da GP, Rinaldo Rocha, disse não ver motivo para as ações, já que, segundo ele, a empresa não é ligada à policia.


Colaboraram RACHEL AÑON e MARTHA ALVES, da Agência Folha

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