São Paulo, sexta-feira, 13 de agosto de 2004

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LINHA 4

Avenida Waldemar Ferreira terá duas faixas bloqueadas por 20 meses; trajeto ligará estação da Luz à Vila Sônia

Obras do metrô interditam acesso à USP

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma das principais vias de acesso à USP (Universidade de São Paulo), a avenida Waldemar Ferreira, foi interditada ontem para as obras da linha 4-amarela do metrô paulistano. Duas das seis faixas ficarão bloqueadas durante 20 meses. A mudança afeta os motoristas que trafegam entre a Cidade Universitária e a avenida Rebouças (zona oeste), também em obras devido à construção de uma passagem subterrânea.
Essa é a primeira via a ser interditada para as obras da nova linha, que ligará a estação da Luz (centro) à Vila Sônia (zona oeste). Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o trânsito no local foi normal ontem.
Foram fechadas as faixas centrais da avenida, numa extensão de cerca de 100 m, entre as ruas Pirajussara e Romão Gomes. No local, que fica entre as futuras estações Butantã e Pinheiros, o metrô irá construir uma saída de emergência e uma torre de ventilação.
A assessoria de imprensa do metrô disse ontem que as novas interdições não estão definidas. O avanço das obras depende da desapropriação dos imóveis localizados ao longo da linha. No total, será necessário desapropriar quase 200 imóveis, dos quais somente 30 já estão à disposição do metrô.
A linha 4 irá integrar três das atuais quatro linhas do metrô, além de alguns trajetos da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
O novo trajeto terá 12,8 km e está orçado em R$ 3,1 bilhões, em duas fases. A primeira começou em julho e deve ser concluída em três anos e meio. Serão feitos os túneis, o pátio de manobras na Vila Sônia e cinco estações.
A Butantã será a única sem interligação; a parada Pinheiros terá conexão com a linha C da CPTM (paralela à marginal Pinheiros), a Paulista será ligada à linha 2-verde na estação Consolação, e as estações República e Luz serão unidas às paradas homônimas das linhas 3-vermelha e 1-azul, respectivamente. Para isso, será necessário R$ 1,9 bilhão.
A segunda fase, com início previsto para julho de 2005, vai durar três anos e inclui outras seis estações (Morumbi, Três Poderes, Faria Lima, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis), a R$ 1,2 bilhão. Segundo a assessoria do metrô, a nova linha deverá transportar cerca de 900 mil passageiros por dia. (AMARÍLIS LAGE)


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