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LINHA 4
Avenida Waldemar Ferreira terá duas faixas bloqueadas por 20 meses; trajeto ligará estação da Luz à Vila Sônia
Obras do metrô interditam acesso à USP
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma das principais vias de
acesso à USP (Universidade de
São Paulo), a avenida Waldemar
Ferreira, foi interditada ontem
para as obras da linha 4-amarela
do metrô paulistano. Duas das
seis faixas ficarão bloqueadas durante 20 meses. A mudança afeta
os motoristas que trafegam entre
a Cidade Universitária e a avenida
Rebouças (zona oeste), também
em obras devido à construção de
uma passagem subterrânea.
Essa é a primeira via a ser interditada para as obras da nova linha, que ligará a estação da Luz
(centro) à Vila Sônia (zona oeste).
Segundo a CET (Companhia de
Engenharia de Tráfego), o trânsito no local foi normal ontem.
Foram fechadas as faixas centrais da avenida, numa extensão
de cerca de 100 m, entre as ruas Pirajussara e Romão Gomes. No local, que fica entre as futuras estações Butantã e Pinheiros, o metrô
irá construir uma saída de emergência e uma torre de ventilação.
A assessoria de imprensa do
metrô disse ontem que as novas
interdições não estão definidas. O
avanço das obras depende da desapropriação dos imóveis localizados ao longo da linha. No total,
será necessário desapropriar quase 200 imóveis, dos quais somente
30 já estão à disposição do metrô.
A linha 4 irá integrar três das
atuais quatro linhas do metrô,
além de alguns trajetos da CPTM
(Companhia Paulista de Trens
Metropolitanos).
O novo trajeto terá 12,8 km e está orçado em R$ 3,1 bilhões, em
duas fases. A primeira começou
em julho e deve ser concluída em
três anos e meio. Serão feitos os
túneis, o pátio de manobras na
Vila Sônia e cinco estações.
A Butantã será a única sem interligação; a parada Pinheiros terá
conexão com a linha C da CPTM
(paralela à marginal Pinheiros), a
Paulista será ligada à linha 2-verde na estação Consolação, e as estações República e Luz serão unidas às paradas homônimas das linhas 3-vermelha e 1-azul, respectivamente. Para isso, será necessário R$ 1,9 bilhão.
A segunda fase, com início previsto para julho de 2005, vai durar
três anos e inclui outras seis estações (Morumbi, Três Poderes, Faria Lima, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis), a R$ 1,2
bilhão. Segundo a assessoria do
metrô, a nova linha deverá transportar cerca de 900 mil passageiros por dia.
(AMARÍLIS LAGE)
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