São Paulo, terça-feira, 13 de setembro de 2011

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Corregedoria apura acordo entre tráfico e PMs em UPPs

Há a suspeita de cobrança de propina

DO RIO

A Corregedoria da Polícia Militar apura a informação de que policiais lotados na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Coroa/Fallet/Fogueteiro, na região central do Rio, combinavam com traficantes locais quais ruas do morro seriam patrulhadas.
O comando da unidade foi afastado após denúncia de que os PMs receberiam propinas de R$ 400 e R$ 2.000.
A PM investiga a atuação de 30 policiais -a UPP tem 206. O comandante da unidade, capitão Elton Costa, e o tenente Rafael Medeiros, subcomandante, foram afastados. Eles não foram encontrados pela reportagem para comentar o afastamento.
O capitão Sérgio Stoll, instrutor de armamento não letal, assume o comando.
No último dia 5, três policiais foram presos em flagrante próximo à área da UPP Coroa/Fallet/Fogueteiro com R$ 13 mil dentro de um carro particular.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, os militares (um sargento e dois soldados) estavam de folga e não souberam explicar a procedência do dinheiro.
Mesmo com as suspeitas, o secretário José Mariano Beltrame negou haver crise no projeto das UPPs. "Há incidentes, mas não podemos esquecer os resultados positivos que já se obteve", disse.
Os policiais de UPP ganham salário igual aos dos demais PMs, com piso de R$ 1.625,25.
Recebem, além disso, uma gratificação mensal no valor de R$ 500 para soldados e R$ 1.500 para comandantes, paga pela Prefeitura do Rio.


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