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Multidão de romeiros paga promessa segurando corda durante procissão da Virgem de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém, no Pará

ESTANISLAU MARIA
free-lance para a Folha

Uma semana depois da visita do papa ao Rio de Janeiro, os discursos de João Paulo 2º marcaram ontem a procissão do Círio de Nazaré, em Belém (PA).
A Arquidiocese de Belém defendeu a união da família e o direito das crianças à vida e criticou os problemas sociais do país.
Cerca de 1,5 milhão de pessoas, segundo a PM, se espalhou pelas ruas do centro de Belém na maior festa católica do país.
Os romeiros seguiram procissão de Nossa Senhora de Nazaré, padroeira da cidade.
"Precisamos orar e trabalhar por mais saúde, educação, segurança pública e bem-estar social", dizia uma das mensagens dos bispos transmitidas pelo sistema de som.
Foram pouco mais de três quilômetros de caminhada, que durou seis horas debaixo de sol forte. O arcebispo de Belém, dom Vicente Zico, encerrou a procissão com uma missa.
"Hoje, Dia das Crianças e Dia de Nossa Senhora, temos que pedir à Virgem pelos pequenos, pelo direito à vida, pela união da família e por condições dignas de moradia, educação e saúde", disse o arcebispo.
Milhares de pagadores de promessas acompanharam as cerimônias, carregando réplicas de casas e barcos em madeira, além de réplicas de partes do corpo em cera para agradecer à Nossa Senhora, a quem atribuem a graça de conseguir moradia, trabalho e cura de doenças.
Aparecida
Aparecida (SP) recebeu cerca de 200 mil pessoas ontem para as comemorações do dia de Nossa Senhora da Aparecida, registrando o recorde de público na história da festa.
A estimativa foi divulgada ontem pela Polícia Militar. A Basílica Nacional de Aparecida ficou completamente tomada pelos fiéis.
A missa solene, celebrada às 10h, teve participação do cardeal arcebispo de Aparecida, dom Aloísio Lorscheider.



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