São Paulo, segunda-feira, 13 de novembro de 2000

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PROPINA
Ele teve a prisão preventiva decretada anteontem
Advogados de ex-administrador regional pedem habeas corpus

DA REPORTAGEM LOCAL

Os advogados do ex-administrador da regional Jaçanã-Tremembé Omar de Castro encaminham hoje ao TJ (Tribunal de Justiça) do Estado pedido de habeas corpus para que ele possa responder em liberdade ao inquérito policial e ao processo judicial.
A prisão preventiva de Castro foi decretada anteontem pelo Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais). Ele já estava preso temporariamente desde a terça-feira e poderia ser solto. O prazo da temporária terminaria anteontem. A prisão preventiva não tem prazo determinado. Por isso o ex-administrador poderá ficar preso até o julgamento do processo.
Castro foi indiciado sob acusação de concussão (extorsão praticada por funcionário público) após denúncia de suposta cobrança de propina feita pelo marceneiro Mauro Ferreira Antão.
A propina supostamente livraria o marceneiro de multas da regional (órgão da prefeitura).
"Poderíamos pedir a revogação da preventiva, mas o pedido seria julgado também no Dipo. Então optamos pelo habeas corpus, cuja decisão cabe ao Tribunal de Justiça ", disse o advogado Accyoly Barbosa do Vale, assistente do advogado Daniel Leon Bialski na defesa do ex-administrador.
"Não há formação de quadrilha nem crime continuado. Portanto entendemos que ele poderia responder às acusações em liberdade", completou o advogado.
Também foi decretada anteontem a prisão do fiscal Dorival Dias Furtado, acusado de ter participado da suposta extorsão.
Em depoimento à polícia, Castro e Furtado negaram a cobrança de propina do marceneiro.


Texto Anterior: Manifestação: Caminhada pela Paz reúne 10 mil pessoas na praia de Copacabana
Próximo Texto: Panorâmica: Dois acidentes matam sete pessoas e ferem quatro no interior de São Paulo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.