São Paulo, segunda-feira, 13 de novembro de 2006

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Vítima do assalto não reconhece chef de cozinha

DA REPORTAGEM LOCAL

"Com 100% de certeza, ele não é o assaltante." A conclusão é da própria vítima, o motorista Edivaldo (o sobrenome é mantido em sigilo a pedido dele), no começo da conversa com o chef Douglas de Camargo. Edivaldo trabalhava na padaria da zona oeste quando ocorreu o assalto, em dezembro de 1996. Edivaldo era uma das duas vítimas citadas no processo.
O reconhecimento informal foi realizado a pedido da Folha. O motorista disse que não tinha condições de fazer a análise por foto. Edivaldo concordou com o encontro desde que o local fosse público e que Camargo não o visse até que ele tivesse certeza de que não era o homem que assaltou a padaria.
O combinado era que Camargo circularia em frente a uma estação do trem. Edivaldo só abordaria o chef se tivesse certeza de que ele não era o ladrão. Se houvesse dúvida, o motorista iria embora.
Edivaldo, no entanto, demorou poucos segundos para abordar Camargo. "Eu nunca vou esquecer daquele rosto [do assaltante]. Com 100% de certeza, não é ele", disse o motorista, ao estender a mão para cumprimentar Camargo. Edivaldo afirma que vai fazer esse mesmo reconhecimento na Justiça, se for chamado.
Ao falar sobre os roubos que foram vítimas, Camargo e Edivaldo descreveram características semelhantes de um de seus assaltantes. "O mesmo homem que roubou meus documentos também roubou a padaria depois", afirmou. (GP)


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