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Vítima do assalto não reconhece chef de cozinha
DA REPORTAGEM LOCAL
"Com 100% de certeza, ele
não é o assaltante." A conclusão
é da própria vítima, o motorista
Edivaldo (o sobrenome é mantido em sigilo a pedido dele), no
começo da conversa com o chef
Douglas de Camargo. Edivaldo
trabalhava na padaria da zona
oeste quando ocorreu o assalto,
em dezembro de 1996. Edivaldo era uma das duas vítimas citadas no processo.
O reconhecimento informal
foi realizado a pedido da Folha.
O motorista disse que não tinha condições de fazer a análise por foto. Edivaldo concordou com o encontro desde que
o local fosse público e que Camargo não o visse até que ele tivesse certeza de que não era o
homem que assaltou a padaria.
O combinado era que Camargo circularia em frente a
uma estação do trem. Edivaldo
só abordaria o chef se tivesse
certeza de que ele não era o ladrão. Se houvesse dúvida, o
motorista iria embora.
Edivaldo, no entanto, demorou poucos segundos para
abordar Camargo. "Eu nunca
vou esquecer daquele rosto [do
assaltante]. Com 100% de certeza, não é ele", disse o motorista, ao estender a mão para
cumprimentar Camargo. Edivaldo afirma que vai fazer esse
mesmo reconhecimento na
Justiça, se for chamado.
Ao falar sobre os roubos que
foram vítimas, Camargo e Edivaldo descreveram características semelhantes de um de
seus assaltantes. "O mesmo homem que roubou meus documentos também roubou a padaria depois", afirmou.
(GP)
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