|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
por aí
São Paulo vai ter um "Big Bang" de planetários
Até 2013, São Paulo terá
um "Big Bang" de planetários. Além dos dois já existentes, a cidade vai ganhar mais
três: um no extremo sul, um
na zona norte e o terceiro,
ainda mais moderno, na região central.
A prefeitura vai fazer dois
deles nos CEUs (Centros Educacionais Unificados) Parelheiros (zona sul) e Jardim
Paulistano, na Brasilândia
(zona norte).
As empresas responsáveis
pelas obras, que começam
até o fim do ano e devem terminar em 2011, já estão sendo contratadas. A instalação
dos equipamentos de projeção deve ficar para 2012.
Para que os prédios possam ser usados como teatros
normais quando as projeções
dos planetários não estiverem sendo feitas, a Secretaria
da Educação vai comprar
equipamentos móveis.
Sem contar os equipamentos, a construção do planetário do CEU Parelheiros está
orçada em cerca de R$ 1,5 milhão. No CEU Jardim Paulistano ficou mais caro, R$ 4,8
milhões, mas a licitação incluiu um prédio anexo.
Já na Bela Vista, região
central, as obras serão feitas
pela construtora Brookfield.
A empresa negociou com a
Fundação Instituto de Física
Teórica, ligada à Unesp, um
terreno de 6.500 m2 na rua
Pamplona para fazer um prédio comercial.
Como parte do acordo, no
mesmo terreno será construído o "teatro digital". Ele é
mais moderno do que o dos
outros planetários, porque
também pode funcionar como cinema 180º.
Isso permitirá, através de
software, desenvolver projeções de fenômenos astronômicos -como o "Big Bang",
teoria dominante sobre o desenvolvimento do Universo,
pela qual este se encontraria
em contínua expansão.
Além do teatro, a fundação vai administrar no local
um centro cultural e científico, que ficará na casa existente no terreno, tombada
pelo patrimônio histórico.
A construtora vai restaurá-la, e no local haverá também
cursos de formação científica
para jovens de baixa renda.
O complexo, que também
terá centro de pesquisa em física, será aberto à população. As obras vão até 2013.
No planetário do parque
Ibirapuera há sessões aos sábados, domingos e feriados.
No parque do Carmo, a unidade está fechada (leia texto
nesta página).
(ES e VC)
NÃO É POR AÍ
No parque do Carmo, projetor não funciona
Enquanto isso, o parque
do Carmo segue sem ver as
estrelas. O Universarium
VIII/IX, projetor de cerca de
R$ 3 milhões do planetário
do local, está desativado.
Mesmo depois de o espaço
ter reaberto em setembro,
após três anos de obras, o
projetor espera conserto.
A prefeitura afirma que
aguarda, do fabricante, documentação para concluir a
compra das peças -mas não
deu prazo para que o equipamento seja consertado.
Diz que o planetário, doado pela Telefônica em 2004,
não resistiu "à primeira temporada de chuvas" e que gastou, só para recuperar o prédio, R$ 1,27 milhão.
Para a administração municipal, a empresa "mostrou-se inerte apesar de legalmente caber a ela os reparos". A
prefeitura afirma que deve
entrar com ação judicial pedindo a reparação dos danos.
A Telefônica, em nota, diz
entender que "suas obrigações enquanto doadora cessaram com a entrega do imóvel e dos equipamentos".
SE ESSA RUA FOSSE MINHA
Rua Relíquia, zona norte
"Eu deixaria a rua
de novo com uma mão
só, como quando
estavam reformando a
ponte da Casa Verde,
na marginal Tietê.
Depois que voltou a ter
duas mãos, está um
trânsito infernal, meus
pacientes não têm
lugar para estacionar"
FERNANDA GONÇALVES, 29
fisioterapeuta
"Colocaria mais
policiamento, por
causa das escolas, e
mais iluminação. Às
vezes as lâmpadas dos
postes não acendem"
FABIANA NASCIMENTO, 40
psicóloga
BICHOS
Cuidado com aquário garante saúde de peixe
Quer um bicho que demande menos tempo e, por
isso, pensa em comprar um
"peixinho"? Cuidado, você
pode ter surpresas.
"No caso de um peixe, não
tratamos só dele, mas também do ambiente", explica o
biólogo Fernando Schmidt,
da Eco Marine Aquários, de
Moema (zona sul).
Segundo Schmidt, não
basta encher um recipiente
na torneira. A água de beber
tem cloro e outras substâncias que fazem mal ao bicho.
Também por causa do habitat, não dá para misturar
espécies a esmo: elas precisam gostar da mesma água.
Os cuidados não param
por aí (veja quadro). Aquário
tem quase vida própria e, para ser bom para os peixes,
precisa estar limpo. Comida,
por exemplo, pede cautela.
"Deve-se dar o que os peixes comem na hora. Sobra vira sujeira", diz Ramon Rangel, da Tropical Fish, de Santana (zona norte).
O esforço vale a pena: num
bom ambiente, os peixes podem viver cerca de dez anos.
Por VANESSA CORREA (interina), com EVANDRO SPINELLI e ADRIANO BRITO
Texto Anterior: FOLHA.com Próximo Texto: Saúde: SP veta compra de equipamentos com mercúrio na rede estadual Índice | Comunicar Erros
|