O projeto de lei aprovado na Câmara que reduz a carga tributária de 1.200 medicamentos de uso contínuo e antibióticos pode aumentar a incidência de PIS e Cofins sobre produtos de higiene, limpeza e cosméticos.
O governo alega que o projeto vai permitir uma queda de até 12,5% nos preços de antibióticos e remédios de uso contínuo. A União afirma também que a carga tributária sobe 3,65 pontos percentuais para os produtos de higiene, limpeza e cosméticos vendidos em lojas de departamento e supermercados. Para o consumidor final, isso representaria um aumento de 2%.
O projeto estabelece o fim da cobrança em cascata de PIS e Cofins. Atualmente, os tributos são cobrados dos fabricantes, distribuidores e comerciantes. Pela nova regra, a incidência fica restrita aos fabricantes.
Como os produtos de higiene, limpeza e cosméticos das lojas de departamento e supermercados não passam pela fase de distribuição, o fabricante acabará recolhendo mais imposto.
O governo deve propor hoje à indústria farmacêutica um novo acordo de manutenção de preços. (DA SUCURSAL DE BRASÍLIA)











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