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Movimentação na Câmara é a maior preocupação
DA REPORTAGEM LOCAL
Não é à toa que o prefeito eleito,
José Serra, se dedica agora à montagem de sua estrutura política. A
Câmara Municipal é hoje sua
principal fonte de preocupação.
Além do orçamento, um projeto
em especial preocupa sua equipe
de transição: o que reduz de 5%
para 2% a alíquota do ISS nos serviços de intermediação de seguros, agenciamento e corretagem
de câmbio e valores mobiliários.
De autoria do atual governo, o
projeto produziria uma perda de
R$ 23,3 milhões por ano. E, como
não há apresentação de origem alternativa de receita para cobrir essa renúncia, reduziria ainda mais
o potencial de investimento da
prefeitura, desrespeitando a Lei
de Responsabilidade Fiscal.
O projeto também prevê isenção para espetáculos teatrais e de
circo, concertos e balé. Mas o impacto é bem menor, de R$ 71,1
mil. Pela proposta, apresentada
em fevereiro e desde então parada, esse benefício fiscal é retroativo a 1º de janeiro. Os tucanos temem que Serra pague, agora, por
uma isenção concedida pela equipe de Marta Suplicy (PT).
Pela pauta, o projeto pode ser
votado em plenário na quarta.
Mas, apesar de estar na lista da
Câmara, há quem duvide que a
proposta seja aprovada neste ano,
até porque faltam apenas 11 dias
para as comemorações do Natal.
Mas a preocupação com a Casa
perdura. A Comissão de Finanças
da Câmara rejeitou, na sexta-feira, as duas únicas emendas do
PSDB ao Orçamento de 2005.
Uma das emendas defendia
uma margem de remanejamento
de 15%, contra os 5% aprovados
em primeira votação no plenário,
apontando para a primeira derrota de Serra na Casa.
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