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AIDS
País deve economizar US$ 10 mi
Brasil terá desconto na compra de teste de HIV
LEILA SUWWAN
DE NOVA YORK
O Brasil deve economizar cerca
de US$ 10 milhões em 2006 na
compra de testes rápidos de HIV
por meio dos descontos negociados pela fundação do ex-presidente dos Estados Unidos Bill
Clinton e empresas farmacêuticas
para programas de Aids em países em desenvolvimento.
O Brasil também poderá usar o
acordo para comprar dois antiretrovirais por menos da metade do
preço: efavirenz e abacavir.
Mais de 50 países poderão fazer
compras pelos preços negociados. "A ampliação de testes de
Aids é essencial para permitir
diagnósticos mais baratos e tratamento veloz aos pacientes", disse
Clinton, que anunciou o acordo
anteontem em Nova York.
Seu grupo estima que 90% dos
40 milhões de portadores de HIV
não foram diagnosticados.
Em 2005, o Ministério da Saúde
adquiriu aproximadamente 580
mil testes rápidos, que fornecem
resultados em até 30 minutos. Para isso, foram gastos US$ 2 milhões. Em 2006, o ministério quer
aumentar a compra para 4 milhões de testes rápidos.
O Programa Nacional de DST/
Aids diz que, se os 4 milhões de
testes fossem comprados a preços
negociados hoje, o custo seria de
US$ 39 milhões.
Com os preços negociados pela
fundação de Bill Clinton, o custo
será de aproximadamente
US$ 29 milhões.
Porém, três dos quatro testes
que podem ser adquiridos por
meio do acordo ainda precisam
ser validados no Brasil.
Os testes rápidos são empregados em regiões de difícil acesso ou
no exame de gestantes que não
realizaram o teste tradicional durante o pré-natal.
Segundo a assessoria de imprensa do programa DST-Aids,
está definido apenas o uso do mecanismo de compra para os testes.
A compra dos antiretrovirais com
desconto estaria sob análise para
uma segunda etapa.
Colaborou a Sucursal de Brasília
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