São Paulo, segunda-feira, 14 de março de 2011

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Passageira recupera mala após dois meses

DE SÃO PAULO

Ao voltar de uma temporada de um ano em Londres, Mayara Alves Ricci desembarcou em São Paulo em abril do ano passado.
Sua segunda mala, não. Enquanto fazia o check-in, não reparou que não havia recebido o comprovante de uma - justo a extraviada.
Sem poder ter provas, Ricci ligou diariamente para a empresa aérea, a Iberia. Foi orientada a obter imagens das câmeras de segurança, o que considerou impossível.
Decidiu, então, enviar uma carta ao aeroporto de Heathrow, que, dois meses depois, a avisou que havia encontrado a mala e que a responsabilidade por enviá-la ao Brasil seria da Iberia.
"Uma semana depois a mala chegou, o cadeado estava aberto e tinham furtado meu Nike e canivete", disse.
Elizabeth Veloso, 40, assessora legislativa, também sofreu com o problema. Teve uma mala extraviada no voo Brasília-SP da Gol em agosto do ano passado.
Descobriu em Guarulhos que embarcaria em duas horas para os EUA sem a mala, que só foi localizada em Curitiba e despachada para os EUA quatro dias depois. Ela processou a companhia.
"Minha viagem era de sete dias. Tive que comprar tudo e fiquei sem meus remédios."
A Iberia não foi encontrada e a Gol informa que só se manifestará na Justiça.
Todo ano, 1 milhão de bagagens são furtadas ou perdidas para sempre no mundo. Cada país tem uma política com relação a malas que por algum motivo não se reencontraram com seus proprietários: uns doam para caridade, outros as vendem. (JC e MB)


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