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Áreas que eram proibidas desde 97
são reocupadas
da Reportagem Local
Com a fiscalização ausente, os
camelôs voltam para locais proibidos desde que a prefeitura iniciou a
remoção de camelôs do centro da
cidade, dentro da "limpeza da Paulista", em julho de 97.
O caso mais gritante é o do largo
da Concórdia, no Brás. Palco de
verdadeiras guerras entre camelôs
e guardas municipais, inclusive
com pessoas feridas a tiros, o largo
teve as calçadas reocupadas após o
atentado contra o líder dos ambulantes do bairro, Afonso José da
Silva, no dia 20 de fevereiro.
O comércio nas calçadas do largo
estava proibido desde o ano passado, quando a prefeitura iniciou as
obras do bolsão na praça.
Os camelôs são contra os bolsões
e os ambulantes que ficaram com
as bancas do meio do largo, hoje
fechadas, voltaram para as calçadas.
Entretanto, mesmo indo para a
calçada, os camelôs reclamam que
o largo ficou associado a confusão,
tumulto e que os fregueses abandonaram a região.
"Antes do bolsão, dava R$ 100
num dia normal e R$ 200 na época
do Natal. Hoje, se der R$ 40 é um
dia muito bom", afirmou uma vendedora de calçados femininos que
pediu para não ser identificada.
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