São Paulo, Quarta-feira, 14 de Abril de 1999
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Estudantes estão 'atônitos'

da Reportagem Local

O estudante de medicina e diretor do centro acadêmico da Faculdade de Medicina da USP, Leandro Tavares Flaiban, 20, diz não entender como Edison Tsung-Chi Hsueh pode ter sido assassinado na festa dos calouros.
"O laudo diz que ele foi morto entre 12h e 16h, mas, antes das 14h, é impossível, porque estávamos todos na piscina. Aí, começou a chover e fomos todos para dentro do ginásio", disse.
Flaiban, que fez questão de dizer que não falava em nome do centro acadêmico, disse que a piscina fica numa área isolada e que, do ginásio, onde ocorria a festa, não era possível ouvir gritos porque a música estava alta e estava chovendo.
Ele também negou que tenha havido um pacto de silêncio dos estudantes. "Apenas recebemos orientação da direção da faculdade para não falarmos nada e, assim, não criarmos mais boatos em torno do caso. Toda informação ficaria centralizada na direção. E ninguém sabe o que aconteceu, as pessoas ficaram atônitas quando souberam", disse.
O diretor da Faculdade de Medicina, Irineu Tadeu Velasco, soltou um comunicado ontem afirmando que não havia recebido o laudo e não se pronunciaria sobre ele.


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