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Estudantes estão 'atônitos'
da Reportagem Local
O estudante de medicina e diretor do centro acadêmico da
Faculdade de Medicina da USP,
Leandro Tavares Flaiban, 20,
diz não entender como Edison
Tsung-Chi Hsueh pode ter sido
assassinado na festa dos calouros.
"O laudo diz que ele foi morto
entre 12h e 16h, mas, antes das
14h, é impossível, porque estávamos todos na piscina. Aí, começou a chover e fomos todos
para dentro do ginásio", disse.
Flaiban, que fez questão de
dizer que não falava em nome
do centro acadêmico, disse que
a piscina fica numa área isolada
e que, do ginásio, onde ocorria
a festa, não era possível ouvir
gritos porque a música estava
alta e estava chovendo.
Ele também negou que tenha
havido um pacto de silêncio
dos estudantes. "Apenas recebemos orientação da direção
da faculdade para não falarmos
nada e, assim, não criarmos
mais boatos em torno do caso.
Toda informação ficaria centralizada na direção. E ninguém sabe o que aconteceu, as
pessoas ficaram atônitas quando souberam", disse.
O diretor da Faculdade de
Medicina, Irineu Tadeu Velasco, soltou um comunicado ontem afirmando que não havia
recebido o laudo e não se pronunciaria sobre ele.
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