São Paulo, sábado, 14 de maio de 2011 |
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Estrada ganha pista só para comboio de megacarreta Com 8 m de altura, veículos tiveram de usar desvio por causa de viaduto Carretas realizam há mais de sete meses rota entre o porto de São Sebastião e uma refinaria em Paulínia
JEAN-PHILIP STRUCK DE SÃO PAULO Transportando cargas de cerca de 200 toneladas, 40 metros de comprimento e 8 de largura e de altura, três carretas realizam há mais de sete meses uma lenta viagem entre o porto de São Sebastião, no litoral paulista, e uma refinaria em Paulínia. Um desvio teve de ser construído para que as carretas passassem por um viaduto na madrugada de ontem. A construção ficou a cargo da transportadora Megatranz e da concessionária Rota das Bandeiras. Nesta semana, o comboio começou a última etapa da viagem, chegando a Campinas pela rodovia D. Pedro 1º. Passarelas de pedestres já tiveram que ser levantadas e guindastes foram usados para retirar a carga e colocá-la novamente nas carretas quando os veículos cruzaram com outro viaduto. Nos veículos viajam três módulos que vão ser usados num equipamento catalisador para a produção de gasolina na Replan (Refinaria de Paulínia). O tamanho das peças faz as carretas ocuparem duas das três faixas da rodovia e o acostamento. Enquanto um automóvel normal não demora mais de cinco horas para percorrer os cerca de 300 km que separam o porto e a refinaria, a carga tornou o percurso um desafio de paciência. A velocidade dos veículos não passa de 20 km/h. Por causa da largura, eles circulam à noite e precisam de autorizações da concessionária responsável pela estrada. No momento, elas estão em uma fazenda aguardando para voltar à D. Pedro 1º. A viagem só continuar no domingo. Segundo a transportadora, a operação deve ser concluída até o dia 17. Texto Anterior: Foco: Cinema para deficientes exibe filme de circuito pela 1ª vez Índice | Comunicar Erros |
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