São Paulo, quarta-feira, 14 de junho de 2000 |
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HEPATITE Prevenção da doença começa em São Paulo Técnicos da Secretaria de Estado da Saúde começam hoje a aplicar imonoglobulina nas crianças da favela de Paraisópolis, região sudoeste de São Paulo. É uma tentativa de conter o surto de hepatite A que atinge a região e que até ontem tinha provocado 20 casos -17 deles numa creche e os outros três em uma escola pública. A imonoglobulina injetável aumenta a resistência das crianças, evitando que haja novas contaminações e reduzindo os efeitos da doença. Os técnicos reuniram-se ontem no posto de saúde do bairro com representantes da comunidade, das escolas e dos serviços médicos da região. A transmissão da hepatite A se dá por meio de água e de alimentos contaminados. Segundo a médica Maria Lúcia Rocha de Mello, do Centro de Vigilância Epidemiológica, a fonte da contaminação ainda está sendo verificada, mas o mais provável é que a causa seja o saneamento básico bastante precário da região. "Pequenos córregos que cruzam a favela são usados como área de lazer pelas crianças", diz Maria Lúcia. A prefeitura e a Vigilância Sanitária foram chamadas para interferir no saneamento. Grupos de moradores estão participando de operações para recolher lixo. A secretaria está distribuindo hipoclorito de sódio de para lavagem de verdura e para tratamento de água. A hepatite do tipo A dificilmente deixa sequelas. Em 1998, 18 surtos de hepatite A foram registrados na cidade. No ano passado, foram 99; e neste ano, 5. (DA REPORTAGEM LOCAL) Texto Anterior: Passeata reúne 10 mil professores no Paraná Próximo Texto: Cresce número de casos de dengue Índice |
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