São Paulo, quinta-feira, 14 de junho de 2001

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UNICAMP

Ação buscaria favorecer grupo

Pró-reitor é exonerado em meio a crise política

RICARDO BRANDT E
RAQUEL LIMA

DA FOLHA CAMPINAS
A dez meses da eleição para a administração da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), uma crise política com acusações de favorecimento fez a reitoria adotar medidas para levantar a imagem do grupo liderado pelo reitor Hermano Tavares.
A primeira e inesperada ação foi trocar o pró-reitor de Desenvolvimento Universitário, Luís Carlos Guedes Pinto, responsável pelo orçamento da Unicamp.
Em seu lugar fica o assessor especial da reitoria, Jurandir Fernandes, ex-secretário dos Transportes de Campinas.
A assessoria da Unicamp informou que a exoneração foi um pedido apresentado por Guedes na sexta. A Folha apurou, com pessoas ligadas ao reitor, que o afastamento se deve a episódios que desgastaram o grupo.
O estopim foi, segundo apurou a Folha, uma acusação contra o vice-prefeito da Unicamp, Luiz Carlos de Almeida, acusado no fim de 2000 de ter sido favorecido em contrato de obras no campus no fim de 99, vencido pela L.C. Almeida Engenharia e Construções Ltda., de Almeida. Procurado ontem, ele não foi localizado.
Outro fator foram brigas com o STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp). Celso Ribeiro, coordenador do STU, acusou Guedes de ter sido responsável por demissões e pela terceirização de serviços. Guedes disse ontem preferir não comentar o assunto.


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