|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
'Escola' deve atender 40 alunos
da Reportagem Local
O livro sobre infração de adolescentes propõe, para os casos que
exigem privação de liberdade, que
o atendimento deve ser feito em
grupos de, no máximo, 40 jovens.
"Hoje em São Paulo, por exemplo, há cerca de 2.000 jovens na Febem (grandes centros onde esses
adolescentes ficam reclusos)",
afirma Mário Volpi.
"É importante a descentralização dessas casas para que elas estejam mais próximas da família do
jovem. Isso facilita sua reintegração à comunidade", diz.
O projeto pedagógico proposto
no livro determina que a maior
parte do tempo que esses jovens
passam na casa deve ser dedicada a
atividades escolares e profissionalizantes. O resto fica para atividades lúdicas e religiosas.
A própria arquitetura desses estabelecimentos é questionada pelos autores do livro. Para eles, "a
melhor contenção (do garoto à
unidade) ocorre pelos compromissos que ele firma com os educadores".
Segundo Volpi, um ambiente
menos agressivo permite que "os
jovens construam um projeto de
vida". "As unidades onde o projeto pedagógico vem sendo bem desenvolvido têm conseguido libertar os jovens antes dos três anos
fixados pelo ECA como pena máxima", diz ele.
Para jovens que cometem infrações menos graves, as sugestões de
medidas socioeducativas vão da
obrigação de reparar os danos
provocados a trabalhos comunitários -e, sempre, ir à escola.
(FR)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|