São Paulo, terça, 14 de julho de 1998

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Empresa clandestina é fechada

da Reportagem Local

A Vigilância Sanitária Estadual interditou ontem a distribuidora clandestina CIM, empresa que atuava como distribuidora de remédios e produtos hospitalares mas não tinha registro no órgão nem no Ministério da Saúde.
O proprietário da empresa, Carlos Tadeu Chagas, será investigado por crime contra a saúde pública. Ele não chegou a ser autuado em flagrante no 35º DP, como chegou a ser divulgado pelo assessor de segurança da Secretaria da Saúde, delegado Aldo Galiano Jr.
Na delegacia foi registrado apenas um boletim de ocorrência para averiguar o caso. Segundo Galiano Jr., Chagas responde a um processo por receptação de produto roubado.
A Vigilância Sanitária chegou à CIM por meio de uma denúncia de vizinhos da empresa, localizada à rua Galeazzo Alessi, 239, no Jabaquara (zona sudoeste).
Num terreno baldio ao lado da empresa foram encontrados restos de medicamentos vencidos queimados ao ar livre, o que é uma infração grave ao código sanitário.
Segundo Galiano Jr., a empresa está instalada em um sobrado sem condições de higiene e armazenava produtos hospitalares, como seringas e solução para diálise, vencidos desde 92. Muitos produtos eram importados e não havia informações sobre o fabricante.
Também foi encontrada na empresa albumina humana sem indicação de procedência.



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