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Empresa clandestina é fechada
da Reportagem Local
A Vigilância Sanitária Estadual
interditou ontem a distribuidora
clandestina CIM, empresa que
atuava como distribuidora de remédios e produtos hospitalares
mas não tinha registro no órgão
nem no Ministério da Saúde.
O proprietário da empresa, Carlos Tadeu Chagas, será investigado
por crime contra a saúde pública.
Ele não chegou a ser autuado em
flagrante no 35º DP, como chegou
a ser divulgado pelo assessor de
segurança da Secretaria da Saúde,
delegado Aldo Galiano Jr.
Na delegacia foi registrado apenas um boletim de ocorrência para averiguar o caso. Segundo Galiano Jr., Chagas responde a um
processo por receptação de produto roubado.
A Vigilância Sanitária chegou à
CIM por meio de uma denúncia de
vizinhos da empresa, localizada à
rua Galeazzo Alessi, 239, no Jabaquara (zona sudoeste).
Num terreno baldio ao lado da
empresa foram encontrados restos de medicamentos vencidos
queimados ao ar livre, o que é uma
infração grave ao código sanitário.
Segundo Galiano Jr., a empresa
está instalada em um sobrado sem
condições de higiene e armazenava produtos hospitalares, como
seringas e solução para diálise,
vencidos desde 92. Muitos produtos eram importados e não havia
informações sobre o fabricante.
Também foi encontrada na empresa albumina humana sem indicação de procedência.
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