São Paulo, terça, 14 de julho de 1998

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DA PAZ
Armas deveriam ter novo registro até ontem
Recadastramento fica para a última hora

RICARDO ZORZETTO
da Reportagem Local

Muita gente deixou para fazer o recadastramento de armas para a última hora.
Ontem, por volta das 18h, uma hora após o término do prazo, cerca de mil pessoas aguardavam na fila no prédio que abriga a Divisão de Produtos Controlados da Polícia Civil de São Paulo.
A estimativa da polícia era de que outras mil pessoas tivessem sido atendidas ontem.
O prazo, que se encerrou ontem às 17h, foi uma prorrogação do último dia oficial para o recadastramento, sábado, dia 11. "Prorrogamos por causa das festividades da Copa", disse a encarregada do setor de recadastramento, Sandra Claro, delegada-assistente da Divisão de Produtos Controlados da Polícia.
Claro atribui o excesso de pessoas atendidas nos últimos dias a três fatores: a Copa do Mundo, o espírito de deixar tudo para última hora do brasileiro e a falta de interesse na divulgação por parte da imprensa.
"Durante o prazo normal, o número de pessoas que vinha fazer o recadastramento era entre 30 e 40 pessoas por dia", disse.
O recadastramento era obrigatório para os proprietários de armas com registro expedido antes de 11 de julho de 1995.
Inicialmente, o recadastramento seria feito entre julho de 1995 e 11 de julho de 1996. Após essa data, o prazo foi prorrogado até 11 de julho deste ano.
Segundo Claro, até ontem, foram recadastradas cerca de 400 mil armas no Estado. A estimativa é que existam cerca de 3 milhões de armas com registro expedido antes de 95 no Estado.
Uma nova prorrogação foi pedida, mas até o final da tarde não foi confirmada. Segundo a polícia, todas as pessoas que estavam na fila seriam recadastradas ontem mesmo ou receberiam senhas para voltar hoje.



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