São Paulo, terça-feira, 14 de setembro de 2004

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"Preço é compatível com custo do serviço"

DA SUCURSAL DO RIO

O diretor-técnico e acionista da Dataprom Equipamentos e Serviços de Informática, Carlos Peruffo, disse à Folha que a contestação do grupo Splice é questão de política de mercado. Segundo Peruffo, a Dataprom, de Curitiba, fabrica radares há três anos. Até o momento, só possui contratos para operação de radares em Brasília e Foz do Iguaçu. Ele disse que, até o momento, a empresa produziu 80 radares similares aos solicitados na licitação do DER, e que cada equipamento custa cerca de R$ 120 mil.
Segundo o diretor, a concorrência do DER representa grande negócio nesse mercado. Ele disse que poucas empresas apresentaram propostas pela necessidade de comprovar capital. Além disso, foi exigido dos vencedores o depósito de fiança bancária, para garantir a execução do contrato.
Ele diz que a empresa SPL, do grupo Splice, tem um histórico de brigar na Justiça e que a empresa entra nas licitações com preço baixo ""para tirar os concorrentes do mercado e ficar sozinha no negócio".
O diretor comercial da Pró-Sinalização Viária, Reginaldo Atra, disse que a empresa atua no setor de radares há dez anos. Segundo Atra, a empresa tem participado de poucas licitações, e o preço da licitação do DER é compatível com a estrutura de custo. Procurado, o DER não se manifestou.


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