São Paulo, quinta-feira, 14 de outubro de 2010

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BRUNO PUCCI (1928 - 2010)

Professor que pintou o interior

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Bruno Pucci passou toda a vida vendo as casinhas simples e os sítios do interior paulista. Quando começou a pintar telas a óleo ou com nanquim, o que registrou com suas tintas foram as paisagens da região de Itapetininga, que ele conhecia bem.
Alguns dos quadros ele expôs, outros ele deu de presente, como o que hoje decora o escritório do genro.
Itapetingano, Bruno começou aos 19 a trabalhar como professor primário.
Num baile, realizado num clube da cidade, conheceu Diva, também professora. Como ela era de Angatuba, para lá ele se mudou e com a moça se casou nos anos 50.
Ele lecionava para alunos da antiga quarta série; ela, para as crianças da pré-escola. Após cerca de 20 anos como professor, Bruno tornou-se diretor de escola estadual, função na qual se aposentou.
Nos anos 60, também se meteu com política, e presidiu a Câmara Municipal de Angatuba por duas vezes.
Como herdara a fazenda Barreiro do sogro, permaneceu vivendo nela. Caseiro, adorava ler, ver filmes e contar histórias, lembra a filha Maria Teresa, professora de matemática aposentada.
Em 1996, perdeu a mulher e, consequentemente, a vontade de viver, diz a filha. Há dez anos, teve um AVC (acidente vascular cerebral).
Na quarta (6), morreu em São Paulo, aos 82, após trombose. Foi enterrado em Angatuba. Teve quatro filhos, oito netos e cinco bisnetos. No sábado, às 19h30, haverá uma missa em sua memória na igreja matriz de Angatuba.

coluna.obituario@uol.com.br


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