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Promotor pode ter atingido seu joelho
DA REPORTAGEM LOCAL
O promotor Roberto Porto, do
Gaeco, disse ontem que não descarta ter atingido de raspão o próprio joelho com sua arma, ao descer do carro para enfrentar os criminosos que tentaram cercá-lo
após perseguição no Jardim Europa, na zona oeste de São Paulo.
"Foi tudo muito rápido. Eu dei
um tiro ainda quando descia do
carro. Não dá para dizer que não
[que o disparo não saiu de sua arma]", afirmou Porto, que ontem
trabalhou normalmente.
Até o final do dia, a polícia ainda
não tinha localizado os quatro homens que ocupavam o veículo
Omega CD, blindado. Esse carro
acompanhou o de Porto por quase seis minutos e o atingiu.
O promotor diz que os desconhecidos atiraram contra seu carro, mas não soube precisar quantos tiros acertaram seu Audi. O
veículo passa por perícia.
Segundo a Procuradoria Geral
de Justiça, nenhuma hipótese está
descartada, mas os indícios preliminares apontam para tentativa
de roubo ou de sequestro.
Atentado é outra hipótese, devido às investigações que Porto vem
fazendo no Gaeco. Ele é um dos
promotores que acompanham o
PCC (Primeiro Comando da Capital), a máfia chinesa e grupos ligados a desmanches de carros.
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