São Paulo, quarta-feira, 14 de novembro de 2001

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Promotor pode ter atingido seu joelho

DA REPORTAGEM LOCAL

O promotor Roberto Porto, do Gaeco, disse ontem que não descarta ter atingido de raspão o próprio joelho com sua arma, ao descer do carro para enfrentar os criminosos que tentaram cercá-lo após perseguição no Jardim Europa, na zona oeste de São Paulo.
"Foi tudo muito rápido. Eu dei um tiro ainda quando descia do carro. Não dá para dizer que não [que o disparo não saiu de sua arma]", afirmou Porto, que ontem trabalhou normalmente.
Até o final do dia, a polícia ainda não tinha localizado os quatro homens que ocupavam o veículo Omega CD, blindado. Esse carro acompanhou o de Porto por quase seis minutos e o atingiu.
O promotor diz que os desconhecidos atiraram contra seu carro, mas não soube precisar quantos tiros acertaram seu Audi. O veículo passa por perícia.
Segundo a Procuradoria Geral de Justiça, nenhuma hipótese está descartada, mas os indícios preliminares apontam para tentativa de roubo ou de sequestro.
Atentado é outra hipótese, devido às investigações que Porto vem fazendo no Gaeco. Ele é um dos promotores que acompanham o PCC (Primeiro Comando da Capital), a máfia chinesa e grupos ligados a desmanches de carros.



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