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ADMINISTRAÇÃO
Houve protesto
Negociação sobre salário retorna à estaca zero
DA REPORTAGEM LOCAL
A negociação entre prefeitura e
servidores municipais sobre a
aplicação da emenda constitucional 19, de 1998, que determina o
recálculo de gratificações salariais, voltou à estaca zero. Ontem,
houve protesto na frente da Secretaria Municipal de Gestão Pública. O ombudsman da instituição,
Douglas Gerson Braga, pediu demissão por causa do impasse.
A prefeitura alega que é obrigada a aplicar a emenda, o que tentou fazer com a portaria 609, publicada no último dia 31 no "Diário Oficial". A medida provoca a
redução do rendimento mensal
de cerca de 27 mil dos 168 mil servidores ativos e inativos.
Isso ocorre porque, pela portaria, a base para calcular benefícios
-como o aumento de 1/6 dos ganhos de funcionários com mais
de 20 anos de carreira- passa a
ser o salário padrão, e não o total
dos rendimentos. Há outros 12 tipos de gratificação.
Os servidores dizem que a redução chega a 22% do salário, o que,
em alguns casos, pode atingir R$
400. Já a prefeitura afirma que, em
média, representa R$ 50 a menos.
A secretária de Gestão Pública,
Helena Kerr, afirma que se mantém disposta a negociar com os
sindicatos. A única condição imposta pela prefeitura é que os servidores retirem a ação movida na
Justiça contra o município, que
conseguiu derrubar, em caráter liminar, a portaria 609.
Os sindicatos, porém, querem
retomar a negociação, mas não
aceitam retirar a ação na Justiça.
A manifestação foi promovida
pelo Sindicato dos Profissionais
em Educação no Ensino Municipal (Sinpeem) e reuniu, de acordo
com a entidade, cerca de 4.000
pessoas.
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