UOL


São Paulo, sexta-feira, 14 de novembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

OUTRO LADO

Crise na Justiça impediu isenção, afirma advogado

DA REPORTAGEM LOCAL

Jaime Alejandro Motta Salazar, advogado de Maurício Norambuena, disse que o Tribunal de Justiça de São Paulo não foi isento no julgamento de ontem. Para ele, os desembargadores foram pressionados pelas recentes denúncias que atingem o Judiciário.
"Não se pode esperar isenção, principalmente no momento delicado porque passa a Justiça." Salazar disse que aguarda a publicação do acórdão para definir sua estratégia. Segundo ele, cabe inicialmente recurso especial ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Para o advogado, não há provas de que o grupo agia como quadrilha, pois o Ministério Público não apresentou outras ações conjuntas dos sequestradores. A condenação por tortura não se justificaria porque não há evidências de que o grupo obteve informação mediante castigos físicos, o que caracterizaria o crime, diz Salazar.
O advogado de Marta Mejia e Carina Lopez, Jairo Fonseca, considera inconstitucional a manutenção em regime fechado durante a maior parte da pena por sequestro.
Salazar solicitou o adiamento da avaliação da extradição de seu cliente pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que aconteceria nesta semana, pois não poderia ir à audiência. (FL)


Texto Anterior: Justiça: TJ amplia pena de sequestradores de Olivetto
Próximo Texto: Acusados de matar pacientes para tirar órgãos serão julgados
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.