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Mais um sindicalista é morto a tiros em SP
É a 2ª morte em 18 dias no sindicato de ônibus
ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO
O diretor do Sindicato dos
Motoristas de São Paulo José
Carlos da Silva, 50, foi morto
na noite de anteontem no Jardim Peri, zona norte de São
Paulo, com cinco tiros.
Silva é o segundo sindicalista ligado ao transporte público assassinado em São
Paulo em 18 dias. Ele fazia
parte do mesmo sindicato
que a vítima anterior, o Sindmotoristas. A polícia investiga se os crimes têm ligação.
De acordo com a polícia e
com a direção do sindicato, o
diretor foi baleado por volta
das 20h dentro de seu carro
após deixar um bar, próximo
à rua Araújo de Castro.
Ele havia acabado de entrar no veículo quando uma
moto com duas pessoas parou ao lado do carro. O garupa sacou uma arma e passou
a realizar os disparos. Silva
chegou a ser socorrido, mas
não resistiu aos ferimentos.
Em protesto contra a morte, houve paralisação de funcionários da Viação Sambaíba (onde Silva trabalhava). A
SPTrans teve que disponibilizar 66 ônibus para a região.
Em nota, o presidente do
sindicato, Isao Hosogi, disse
lamentar "mais esta fatalidade e esperar que autoridades
elucidem o mais rápido possível o covarde assassinato."
No mês passado, o sindicalista Sérgio Augusto Ramos, 48, também foi morto a
tiros no Jd. Ângela (zona sul).
Ele havia dito à Promotoria que estava sendo ameaçado e que Hosogi, o presidente
do sindicato, era o principal
interessado em sua morte.
Ramos havia denunciado
Hosogi por corrupção. O presidente do sindicato nega ter
participação nos crimes.
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