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Office-boy pode ser 2º passageiro da van
CLÁUDIA COLLUCCI
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de passar o dia de ontem telefonando para delegacias, hospitais e IML (Instituto
Médico Legal), a família do office-boy Cícero Augustino da Silva, 58, procurou o posto da Defesa Civil montado ao lado do
local do acidente nas obras do
metrô para dar queixa do desaparecimento dele.
Silva está sumido desde a tarde de sexta-feira. Ele trabalha
em um escritório de advocacia
em Pinheiros, mesmo bairro
onde mora, e costuma circular
na região do desabamento
para realizar sua rotina de serviços bancários.
A família suspeita que Silva
esteja entre as vítimas do acidente. Isso porque a sétima vítima do acidente nas obras do
Metrô -um dos dois passageiros que estariam no microônibus que caiu na cratera na sexta- ainda não foi identificada.
"Ele andava com dois celulares e costumava falar com sua
mulher várias vezes por dia. Na
sexta ele não ligou e não voltou
mais para casa", diz o genro do
office-boy, Luiz Roberto de
Paula Silva.
"Os celulares dele estão fora
de área, deixamos várias mensagens de voz e suas caixas postais estão cheias", explica.
"Estamos desesperados. Não
sabemos se torcemos para que
ele esteja no acidente para acabar com toda essa angústia ou
se torcemos para que ele esteja
em qualquer outro lugar e esteja impossibilitado de falar",
afirma o genro.
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