São Paulo, segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

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Office-boy pode ser 2º passageiro da van

CLÁUDIA COLLUCCI
DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de passar o dia de ontem telefonando para delegacias, hospitais e IML (Instituto Médico Legal), a família do office-boy Cícero Augustino da Silva, 58, procurou o posto da Defesa Civil montado ao lado do local do acidente nas obras do metrô para dar queixa do desaparecimento dele.
Silva está sumido desde a tarde de sexta-feira. Ele trabalha em um escritório de advocacia em Pinheiros, mesmo bairro onde mora, e costuma circular na região do desabamento para realizar sua rotina de serviços bancários.
A família suspeita que Silva esteja entre as vítimas do acidente. Isso porque a sétima vítima do acidente nas obras do Metrô -um dos dois passageiros que estariam no microônibus que caiu na cratera na sexta- ainda não foi identificada.
"Ele andava com dois celulares e costumava falar com sua mulher várias vezes por dia. Na sexta ele não ligou e não voltou mais para casa", diz o genro do office-boy, Luiz Roberto de Paula Silva.
"Os celulares dele estão fora de área, deixamos várias mensagens de voz e suas caixas postais estão cheias", explica.
"Estamos desesperados. Não sabemos se torcemos para que ele esteja no acidente para acabar com toda essa angústia ou se torcemos para que ele esteja em qualquer outro lugar e esteja impossibilitado de falar", afirma o genro.


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