São Paulo, quinta-feira, 15 de fevereiro de 2001

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MORTE NA USP

Advogado vai pedir anulação de denúncia

DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado Guilherme Otavio Batocchio, que defende dois dos quatro acusados pela morte do estudante de medicina Edson Hsueh, em fevereiro de 99, vai entrar com um habeas corpus no Tribunal de Justiça na próxima semana para tentar anular a denúncia e o respectivo processo.
Battochio defende o médico Frederico Carlos Jana Neto, o Ceará, e o estudante de medicina Ari de Azevedo Marques Neto.
Além de Ceará e Ari, respondem ao processo aberto devido à denúncia da promotora Eliana Passarelli o médico Guilherme Novita Garcia e o estudante Luís Eduardo Tirico.
"Não conseguimos decodificar qual ato que cada um cometeu que possa ter relação com a morte do estudante. Há falta de justa causa e inexistência de indícios de que houve um homicídio", disse.
Segundo o secretário de Comunicação do Ministério Público, Roberto Livianu, os quatro foram denunciados como protagonistas e organizadores de uma "cerimônia macabra", em que os calouros do curso de medicina da USP foram constrangidos a beber e a entrar na piscina, independentemente de saber nadar ou não.
Os quatro estão intimados a depor no Fórum de Pinheiros amanhã, às 10h30. Os interrogatórios deverão ser fechados ao público e à imprensa, pois a juíza Maria Lúcia Mendes decretou que o processo correrá sigilosamente.
(FLÁVIA DE LEON)


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